terça-feira, 9 de abril de 2013

AMY, Minha Filha – Mitch Winehouse




“Pessoas loucas como eu não vivem muito
mas vivem como querem”. – Amy Winehouse 




Amy, Minha Filha não mudou o que penso e acho sobre a cantora Amy Winehouse, pra mim ela continua sendo uma das melhores cantoras que o mundo já teve o prazer de conhecer, de uma voz sensacional e um jeito e estilo único, o “jeitinho” Amy de ser. Porém ao ler o livro mudei completamente meu pensamento sobre biografias, com a leitura vi que é possível ler sobre a vida de alguém, sem chegar pelo menos no meio do livro e se estressar ou abandonar a leitura, por ser chato e cansativo. O livro todo é narrado em primeira pessoa, pelo pai, e digamos o MAIOR fã da cantora, Mitch Winehouse. Quando digo primeira pessoa, não pense que seu pai se coloca na história, pelo contrário, o foco total da história é Amy, narrado de uma forma sensacional.

O livro conta sobre tudo. Seu nascimento, sua adolescência, seus romances, seu amor doentil por Blake, o amor e carinho que sua família tinha por ela, seu envolvimento com as drogas e o álcool e sua morte, que abalou milhares de pessoas.

As 348 páginas são fáceis e muito rápidas de ler. Elas mostram um pouco da vida e as loucuras cometidas por Amy. Diversas vezes é possível ver durante a em que estava no paraíso, se controlando das drogas pesadas e cantando muito bem, já estava no inferno, internada devido a uma overdose após uma recaída.

O livro conta também da vinda de Amy ao Brasil, segundo seu pai, uma de suas melhores apresentações foi aqui, Amy amou o país e os fãs, que como sempre, são calorosos e amáveis.

Durante toda a leitura me emocionei com as palavras de Mitch, é possível ver claramente o quanto ele e sua família amava Amy e o como ela era especial para todos. Mas sem dúvidas, a maior emoção de todas é quando ele diz mais especificamente no capítulo 20, “Infelizmente, aquela foi à última vez em que Amy apareceu em público. No sábado, 23 de julho, minha querida filha Amy faleceu.” Nesta hora meus olhos se encheram de lagrimas, impossível não se emocionar, devido ao contexto em que o trecho está inserido.

Havia 18 meses em que Amy não consumia mais drogas, ela estava se recuperando do vício e parecia muito bem, uma outra pessoa. Sua morte chocou seus familiares e é claro os fãs, que nunca mais terão o privilégio de ouvir sua voz encantadora. 





RECOMENDO a leitura a todos, aos fãs da cantora, aos não fãs, as famílias que passam por dramas semelhantes ao que Mitch passou. Posso afirmar uma coisa, vocês não vão se arrepender!



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